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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Avast! Free Antivirus 5.0.332 Beta

"A nova versão do Avast está disponível para testes. Se você quer ajudar a identificar as falhas dela, teste-a."

O Avast, um dos mais eficientes antivírus gratuitos do mercado, está com cara nova em uma nova versão. Depois de anos de bastante sucesso com a versão 4 (e suas atualizações, claro), o Avast passa por uma revolução esperada há muito tempo.

A revolução é tanta que o Avast abandonou o padrão de cores frias (azul principalmente) para tons escuros combinados com laranja e amarelo, só para começar. As mudanças passam da interface para o uso do programa com novos mecanismos de proteção. Porém, mesmo com tamanha mudança, o Avast não perdeu nada das características que fizeram dele completo e até mesmo comparável a concorrentes pagos.

Avast é uma gíria antiga relacionada aos piratas e que mais tarde foi incorporada à língua inglesa. "Avast" era um comando usado para parar rapidamente ou desistir. Um equivalente em português seria ainterjeição "alto". Já pela definição desse termo, você pode perceber como será a proteção e “captura” das ameaças em seu computador.

Atenção antes de baixar!

Esta versão do Avast é sabidamente uma versão para demonstrar a nova cara desse antivírus. Ela é direcionada para usuários entusiastas que querem conhecer as novidades e ajudar no desenvolvimento do antivírus enviando informações sobre falhas e sugestões.Não é recomendado usar esta versão do Avast como fonte de proteção para seu computador.

Interface

A interface do Avast passou por uma grande transformação. Antes ela se assemelhava a um tocador de mídia, hoje ela está mais parecida com outros antivírus, com menus facilmente identificados à esquerda e os detalhes deles exibidos à direita.Tudo que o Avast oferece é facilmente acessado nesta nova interface:status da proteção, estatísticas, novidades, scans, proteção em tempo real e manutenção – tudo está à mão em poucos cliques.

Animações gráficas especiais podem ser utilizadas, mas a recomendação é ter um bom computador para isso. Eles são mais agradáveis, fato, mas podem sacrificar um pouco da performance em alguns computadores.Em resumo, o Avast perdeu um pouco do arrojo daquela ousada interface que o marcou, mas ganhou muito em praticidade e facilidade de uso.

A interface do Avast mudou muito.

Proteção

Uma das maiores novidades da versão 5 do Avast é uma sensível modificação no mecanismo de proteção, com novas funções bastante interessantes. Agora, o Avast oferece uma espécie de “escudo de comportamento”, mecanismo que supervisiona comportamentos suspeitos para identificar e barrar vírus antes que eles entrem em ação. Claro, como não poderia deixar de ser, a proteção já característica doAvast – com web, programas P2P e comunicadores instantâneos – continua.

A procura por ameaças em um computador pode ser feita de quatro maneiras: uma busca completa, uma busca rápida, busca em dispositivo removível ou em uma pasta específica.Outro mecanismo ótimo de defesa é o scan durante o boot do Windows, que identifica vírus teimosos e difíceis de serem identificados quando oWindows já está inicializado. O nível de heurística do Avast pode ser definido por você entre três níveis: baixo, médio e alto.

Diferentes modos de scan para proteger seu PC.

A proteção em tempo real

A proteção em tempo real é uma grandiosa arma do Avast. Ela tem o intuito de identificar ameaças antes de entrarem em ação e evitar assimo eventual estrago. Documentos são verificados antes de serem abertos, arquivos são vasculhados quando salvos, mensagens de email e atividade na web são monitoradas, entre outras áreas.

Diferentes tipos de proteção em tempo real.É você quem escolhe o que deve ser monitorado e a intensidade desse monitoramento. Vale o lembrete: quanto maior esse nível, mais exige-se da memória RAM, portanto leve em consideração este detalhe.

O modo silencioso

Tudo que se passa pelo Avast é facilmente notificado com análises detalhadas e informações fáceis de consultar. E qualquer parâmetro das notificações podem ser modificados para suas preferências.

O Avast tem a opção de trabalhar em modo silencioso, ou seja, sem incomodar você com notificações, mensagens ou alertas. Isso não significa que o programa para de funcionar, ele apenas não exibe tais avisos. O modo silencioso pode ser ativado, por exemplo, quando uma plicativo em tela cheia estiver ativado. Assim você evita interrupções bruscas.

É Beta!

Esta é uma versão para testes do Avast. Ela está longe de ser a versão final, tanto que algumas janelas e funções estão indisponíveis. Para ser bem direto: esta versão do Avast não é recomendada nem mesmo pelos desenvolvedores como a ferramenta de proteção de um computador.Ela é destinada a entusiastas e usuários dispostos a testar o antivírus para informar falhas e bugs para os desenvolvedores.

Atente para as seguintes falhas já conhecidas:

  • É possível instalar a versão 5 Beta sobre a versão 4.8, mas isso não érecomendado. O ideal é remover a versão que você tenha do Avast,reiniciar o computador e então instalar a versão 5 Beta.
  • O escudo de comportamento ainda não está totalmente conectado. É, de fato, um esqueleto da função. O escudo de navegação e a ferramenta antirootkit também não estão conectados e 100% funcionais.
  • O Avast está mudo. Não há sons por enquanto, mas eles estarão presentes na versão final.
  • O design pode passar por modificações, como por exemplo cantos arredondados.
  • A interface pode “se bater” às vezes com a barra de sistema. Uma informação pode aparecer em uma, mas não na outra, por exemplo.

As páginas de novidades, comunidade e registros não funcionam, estão apenas indicadas.

Tempo de uso

A partir desta versão, cada atualização do Avast vai expirar em dois meses até o lançamento da versão final. É uma espécie de bomba-relógio que desativa uma versão usada durante dois meses. Fique sempre atento para atualizar a sua versão.

Celular com dois sistemas operacionais?

A novidade da VMWare - rodando Android e Windows CE no mesmo aparelho - é mais um passo rumo à hibridização de telefones e computadores.

Máquinas virtuais já não são novidade alguma no mundo dos PCs. Desde programas caros e complexos como o Parallels Desktop até iniciativas de código livre como o VirtualBox, usar um sistema operacional “dentro” de outro é - além de fácil - prático e comum em alguns ambientes. Desenvolvedores multiplataforma, por exemplo, são grandes usuários desse tipo de adaptação.

Com os smartphones, a distância entre um computador e um telefone também diminui gradativamente. Se antes era difícil até mesmo escrever os nomes de seus contatos em um tecladinho alfanumérico, hoje com teclados QWERTY - físicos ou virtuais - é possível escrever documentos extensos sem grandes problemas.

Assim sendo, por que não arriscar transportar tecnologias? Os netbooks são uma tentativa de aproximar os computadores da portabilidade obtida com um celular, e agora a VMWare - empresa que se dedica quase exclusivamente ao desenvolvimento da tecnologia de máquinas virtuais - começou o caminho contrário.

Com seu novo projeto - o VMWare MVP (Mobile Virtualization Platform - plataforma de virtualização móvel) - os desenvolvedores da empresa levam aos smartphones a possibilidade de rodar ao mesmo tempo dois sistemas em um único aparelho.

Apesar de tradicionalmente consideradas como sinônimo de queda de performance, as máquinas virtuais - quando devidamente configuradas - não atrapalham muito o desempenho do equipamento. No caso de aparelhos celulares, que normalmente têm processadores um pouco mais fracos, isso poderia ser um problema grave.

Felizmente as fabricantes costumam colocar dois processadores nos aparelhos celulares - graças a uma exigência da FCC (Federal Communications Commision - comissão federal de comunicações americana) - sendo um deles dedicado exclusivamente ao controle da antena de telefonia. O segundo chip, portanto, ficaria responsável por processar o sistema operacional do telefone e seus aplicativos - entre eles a máquina virtual.

Vantagens

Certamente um sistema de virtualização não seria bem aproveitado em aparelhos não smartphones, tanto pela limitação de entrada - teclados restritos, apesar de alguns telefones inteligentes também sofrerem deste mal - quanto pela pouca capacidade de processamento.

Como os principais clientes - por enquanto - desta categoria de aparelhos são empresas que os fornecem a seus executivos e altos funcionários, uma das principais vantagens seria a possibilidade dessas pessoas manterem uma conta particular no mesmo aparelho, sem necessitar de dois chips GSM para isso - uma vez que poucos telefones suportam essa configuração - e principalmente sem comprometer a segurança dos dados hospedados no perfil profissional.

Outro ponto importante faz muita diferença para o consumidor, porém o maior beneficiado é o desenvolvedor. Em um dos testes da VMWare, a empresa colocou para funcionar um aplicativo do Android dentro do Windows CE, com uma máquina virtual de menor capacidade gerenciando apenas o programa. Se isso chegar ao consumidor, acaba o problema de “tem versão para BlackBerry? E para Symbian?” para qualquer aplicativo menos, naturalmente, a própria engine de virtualização, chamada pela VMWare de hypervisor.

Ressalvas

Apesar de ser uma tecnologia promissora - e comprovadamente interessante para o usuário, pela experiência com PCs - a virtualização de sistemas operacionais em celulares vai esbarrar em algumas dificuldades.

A primeira delas é o desinteresse dos fabricantes. Como alguns deles - principalmente a Apple - dominam com mão de ferro quais aplicativos estão disponíveis para seus smartphones, dificilmente colaborariam de fato com uma iniciativa dessa natureza.

Semelhante a isso, um outro problema é a compatibilidade dos sistemas operacionais para celular atuais com o aparato de virtualização. Como foi dito antes, a tecnologia favorece o desenvolvedor de aplicativos, pois ele para de depender de versões, diferentes sistemas etc., desde que a máquina virtual exista para cada SO usado. Aliado ao pouco interesse das empresas fabricantes, o mercado de virtualização móvel se inicia bastante restrito.

Porém, o maior desafio a ser enfrentado pela VMWare - e outras empresas que porventura entrem neste barco - é a falta de necessidade real pela tecnologia. Claro que ter aplicativos de Android, por exemplo, rodando em um aparelho da RIM - fabricante dos BlackBerry - porém tirando o fator “que legal!”, não existe de fato demanda para isso.

Enfim...

Só resta esperar para ver até aonde isso vai. A tecnologia existe, ainda que nos primeiros estágios em termos de celulares, e parece muito interessante. O usuário médio pode até não se aproveitar da mesma, mas empresas e hard users certamente se beneficiariam mais das possibilidades criadas a partir da virtualização. O fato é que só o tempo – e as pressões do mercado – poderão decidir o destino das máquinas virtuais em aparelhos celulares.

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